Quem ainda não percebeu, dedique um tempinho a observar as redes sociais. Ou, talvez seja melhor não o fazer! Estamos em guerra, como eu já escrevi uma vez, nas redes sociais.

Acredito que tenha começado em 2013, pois me recordo de me divertir mais no Orkut ou no Facebook em outros tempos. Até o Twitter foi legal há uns dez anos, hoje nem lembro minha senha e a última vez que acessei. Então, vá lá, leia os comentários sobre qualquer vídeo postado nos shorts do Youtube ou no reels do Instagram. É guerra diária de opiniões fundadas em outras opiniões sobre outras opiniões.

De receitas fitness ao aquecimento global, de gado a jumentos. Cada novo vídeo curto em seus míseros segundos é o suficiente para mostrar a todos os leitores e usuários das redes o quão mesquinhos nos tornamos!

Vídeos fofos de gatinhos, cães ou outros animais, domésticos ou não, já servem de alvo para artilharia pesada de Ibama, Luísa Mel e mais quem couber na disputa pela melhor narrativa, digo, opinião. Eu nem sei direito quem é essa Luísa…

Ou você “fazueli” ou você faz arminha. Se o vide é sobre isso, é eleitor do Lula, se o vídeo é sobre aquilo, é eleitor do Bolsonaro. Sério, que saco!

Se é tempestade, é fim do mundo, se é catástrofe, é Jesus voltando. Parece até que as pessoas torcem pelo fim de tudo mesmo. Gente ingrata, mal amada ou sei lá o quê…

Ah, e o feminismo aqui, o machismo ali, o capitalismo lá e o socialismo acolá. Na boa, comentar qualquer coisa em qualquer vídeo é pedir para ser insultado. Tanta tecnologia, tanto conhecimento para no final nós ficarmos numa disputa de egos inflados com o vazio de nossos corações.

Melhor do que eu comentei no início desse texto: não dedique um tempinho às redes sociais. Melhor mesmo é nos desligarmos o mais que pudermos e, se puder, não se ligar mais. Não gostou? Então deixa de seguir ou bloqueia! Ops…só que não, né?