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Estresse de fim de ano: Como lidar?

Jéssica Horácio de Souza

O final de ano pede que tudo ou quase tudo seja organizado para que as férias sejam gozadas com tranquilidade, livre de preocupações. Como no Brasil geralmente a rotina de compromissos somente retorna oficialmente a partir do mês de março, surge então a necessidade de acelerar as tarefas nos poucos dias úteis do mês de dezembro. Somado à isto, existem os preparativos para o natal: comprar presentes, pegar filas nas lojas depois de um dia de trabalho, preparar a ceia, conviver com alguns familiares com quem não se tem uma relação amigável, encontrar um ajuste nas finanças para aproveitar um pouco as férias…

Todas estas tarefas por si só já mobilizam muitos esforços de quem as executa, mas, exige ainda muito mais esforço daquelas pessoas que já encontram-se estressadas pela rotina cansativa que foi vivida durante todo o ano.

É nesse período que os índices de estresse aumentam significativamente, e que refletem nas emoções e no corpo de cada um. Manter a paciência, ser polido, atencioso e educado quando tudo o que se quer é jogar tudo para o alto, sentar de frente para o mar e descansar, é um desafio que muitas vezes não consegue ser concluído nesta época do ano. É assim que alguns sintomas importantes começam aparecer: ansiedade, irritabilidade, desânimo, compulsão alimentar, vazios existenciais, melancolia, choros excessivos…

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Como esta data é cultuada como um período de harmonia e união, há a tendência dos indivíduos que se encontram sobrecarregados guardarem para si as próprias dores e não manifestar as próprias limitações para evitar conflitos e a desconstrução das expectativas criadas em si e nas festas. Outros, não conseguem reconhecer os seus próprios limites e acabam exagerando na tomada de responsabilidades e compromissos, evitando dividir as tarefas e consequentemente, desenvolvendo quadros de estresse.

A tensão muscular também é uma constante, isto porque para não jogar tudo para o alto, o indivíduo tenta controlar suas emoções e expressões, a apreensão e ansiedade também limitam a espontaneidade emocional e corporal contribuindo para a rigidez do indivíduo.

Então, até que ponto seguir o que a cultura pede é saudável? Existe uma grande diferença entre o que é correto e o que é saudável, veja bem, à priori é correto participar das confraternizações de final de ano, porém, quando estas confraternizações implicam em abdicar daquilo que realmente é fundamental para a própria saúde física e psíquica, estas participações tornam-se erradas, ou, não saudáveis. É por isso que é fundamental não somente nesta época do ano, mas sim em todas as situações em que existe uma cultura solicitando alguns rituais, que o indivíduo identifique até que ponto executá-los será saudável para si, e qual o seu limite. É somente quando começamos a identificar o que nos faz bem que conseguimos nos distanciar de alguns padrões esperados socialmente e investir nos nossos próprios padrões para a manutenção da nossa saúde física e psíquica.

Por isso que tão importante como saber como se quer vivenciar estas datas, é saber o que fazer para estar saudável nelas. Algumas tarefas podem ser priorizadas devido aquilo que elas implicam, e o trabalho é uma delas. Mas, escolher quais outras se deseja assumir é um ato de amor e respeito consigo, com todo o seu cansaço e limitação.

Aprender a dizer “não” aos excessos é um bom começo, abdicar de seguir a massa também, evitar apertar o botão do piloto automático também pode contribuir para uma tomada de consciência daquilo que realmente se quer abraçar nesta época de natal e ano novo. Lembrar que o natal e o ano novo são somente marcos simbólicos é fundamental para se assumir a realidade e saber que existirão mais outros 365 dias para ajustar aquilo que se deseja e que tem condições de fazer.


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