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Covid-19: é provável que número de casos em Forquilhinha esteja subestimado

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Além disso, quantidade de pacientes confirmados está dentro do esperado, mas deve aumentar.

Até o momento, Forquilhinha registrou oficialmente 26 casos confirmados do novo coronavírus no município. Destes, 16 já estão curados e outros dez ainda permanecem em tratamento, com orientações para manter o isolamento social e, assim, evitar a transmissão para ainda mais pessoas.

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No entanto, apesar de estar dentro do esperado, o número de casos confirmados deverá com certeza aumentar, segundo análise da enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica de Forquilhinha, Gisele Scandolara Bosa, uma vez que já há a transmissão comunitária da Covid-19 na cidade (quando não é mais possível identificar a origem da contaminação).

Além disso, de acordo com a enfermeira, é muito provável que o número de casos confirmados em Forquilhinha esteja subestimado. “Temos muito mais casos. Existe a questão dos portadores assintomáticos, em que muitas pessoas têm o vírus e vão transmitir por sete dias sem apresentar sintomas; e também, quantas pessoas que tiveram sintomas e não procuraram atendimento? Então realmente 26 é só uma amostra do que o município pode ter escondido”, completa.

Conter a velocidade de transmissão

Para Gisele, agora é a velocidade de transmissão que realmente conta. “Todo movimento que tem sido feito é para diminuir esse ponto, para evitar que todas as pessoas se contaminem ao mesmo tempo e que, aí, uma porcentagem da população precise de leito de UTI e não tenha disponível. Nosso trabalho é bloquear um pouco essa transmissão”, acrescenta.

A avaliação da Vigilância Epidemiológica é que, mais cedo ou mais tarde, todos deverão se contaminar. “Mas podemos retardar esse contato utilizando as medidas de precaução que até então foram instituídas, porque o problema não é aumentar o número de casos, e sim ter esses casos aumentando em pouco tempo”, afirma a enfermeira.

Neste sentido, quando um caso é confirmado, a Vigilância Epidemiológica faz contato com os possíveis familiares e moradores da mesma residência que a pessoa infectada, para determinar o isolamento de 14 dias que, consequentemente, evitará a propagação do vírus na comunidade.

A despreocupação e falta de respeito

Ainda que tenha sido identificado um aumento significativo de pessoas utilizando máscaras depois que um decreto do Governo Municipal tornou obrigatório o uso do equipamento de proteção, ainda há uma grande parcela da população que não tem demonstrado preocupação e respeito com o próximo, ignorando as medidas de distanciamento social.

“Infelizmente muita gente ainda não acredita, não tem medo, não se preocupa com o próximo, não tem empatia e pensa que não vai ter sintomas, mas não se atenta em entender que se pegar pode transmitir para as outras pessoas ao redor, familiares, idosos e doentes crônicos, e que essas pessoas podem vir a morrer”, ressalta Gisele.

Para a enfermeira, essa falta de respeito prejudica consideravelmente o combate ao novo coronavírus. “Porque quanto mais pessoas desrespeitarem, maior a probabilidade de termos mais casos, a velocidade de transmissão aumentar e, com isso, a gente chegar ao que não queremos, que é o colapso no sistema de saúde”, reforça.

“O objetivo de tudo é garantir assistência a todos que precisarem. É que a partir do momento que todos os leitos de UTI estiverem ocupados e existir uma pessoa que precise, não só pela Covid-19, mas por outra condição, e esse paciente não ter acesso ao sistema de saúde, isso vai se tornar um terror. O desespero que seria precisar de assistência e não ter a quem recorrer, porque simplesmente não há vagas?”, questiona.

Com a chegada do frio, aumenta ainda mais a preocupação relacionada ao aumento da transmissão. “O pessoal talvez esteja tranquilo, porque de certa forma nós nos estados do Sul somos privilegiados, então muitos afrouxam os cuidados, como o uso da máscara e o distanciamento. Mas temos outra questão que é o grande número de idosos na região, e além disso o inverno está se aproximando”, finaliza Gisele.

Centro de Triagem

O Centro de Triagem para o novo coronavírus em Forquilhinha funciona ao lado do Pronto Atendimento, na área central do município. A estrutura permanece exclusiva para os casos suspeitos ou confirmados de Covid-19 e aos pacientes que estão com sintomas gripais. O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h.

Pessoas que tenham dúvidas, antes de ir ao Centro de Triagem, devem ligar para a Central Alô Saúde de Forquilhinha, por meio do número 0800 645 1050.

Redação


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