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Conheça 13 pessoas comuns que construíram fortunas

Liliane Fernandes

Você vai conhecer 13 pessoas comuns que começaram com nada ou quase nada e hoje são mundialmente reconhecidos por suas fortunas. Homens e mulheres que tinham muita resiliência, foco e jamais deixaram de acreditar em seus sonhos. Assim como você todas essas pessoas precisaram tomar decisões difíceis, mas acima de tudo acreditaram que são nos momentos mais difíceis que aparecem as melhores oportunidades para quem está disposto a arriscar e trabalhar muito.

É preciso entender que muitas vezes, o “Não” é a melhor maneira para conseguir um “Sim”, desde que se reveja o que foi feito e se trabalhe com afinco pelos objetivos traçados.

A mensagem é que todos podem vencer desde que tenham visão de longo prazo, sejam positivos e acreditem que pode ir mais além.

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Afonso Celso de Barros Santos (Avis e Budget)

Com uma infância pobre, Afonso viu sua família ser despejada diversas vezes de casas por não conseguir pagar o aluguel. Chegou a ser Office boy do Bradesco para ajudar nas despesas de casa. Com muito custo, montou uma pequena locadora de carros. No início era um negócio com 21 carros e quatro funcionários. Hoje, são 18 mil carros e duas locadoras: Avis e Budget.

1 Celso de Barros

Samuel Klein (Casas Bahia)

Nascido na polônia, em 1923, o judeu Samuel Klein sofreu com sua família em campos de concentração nazistas até o fim da guerra. Tendo sobrevivido, morou na Alemanha, de 1946 até 1951. Em 1952 foi para o Brasil e estabeleceu-se em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo com a família. Foi quando começou a trabalhar como comerciante. Tornou-se mascate, vendendo roupas de cama, mesa e banho de porta em porta, usando uma charrete.

Em cinco anos de dedicado trabalho, conseguiu capital para comprar uma pequena loja, que chamou de Casa Bahia, em homenagem a seus fregueses, em sua maioria retirantes baianos vindo tentar a sorte na região. Hoje são mais de 560 lojas e o maior depósito de distribuição da América Latina. As Casas Bahia tornaram-se uma das maiores redes de varejo do País.

2 Samuel

Antonio Saraiva (Habib´s)

Com apenas 17 anos, enquanto frequentava o cursinho de manhã, ele também completava o ensino médio de noite. Na primeira vez que tentou ingressar na faculdade de Medicina, ele prestou vestibular em cinco faculdades. Não passou. No ano seguinte, foram seis tentativas. No outro ano, foram mais seis. Resultado: aprovado na Faculdade de Ciências Médicas. Seu pai foi assassinado apenas 19 dias após comprar uma padaria em São Paulo.

Como irmão mais velho, Antonio Saraiva decidiu trancar a faculdade e seguir com o negócio do pai. Mas em 1988 nasceu o Habib´s, após Saraiva dar uma oportunidade de trabalho a um senhor de 70 anos, que pediu emprego e ensinou a receita dos pratos árabes. Hoje, o Habib´s possui cerca de 22 mil colaboradores e mais de 420 restaurantes distribuídos em mais de 20 estados do Brasil e com faturamento acima de R$ 2 bilhões.

3 Antonio

Luiza Trajano (Magazine Luiza)

Luiza começou a trabalhar como balconista na loja dos seus tios. Hoje comanda uma das maiores redes de varejo do país. Sua marca principal durante o crescimento da empresa foi perceber tendências. Foi dela a ideia e o conceito de lojas virtuais, antes mesmo da popularização da Internet. Ela também foi muito feliz em apostar no crédito rápido e fácil para uma parcela da sociedade sedenta por consumo, e que encontrou no Magazine Luiza um local apropriado para isso. Magazine Luiza foi eleita a melhor empresa para se trabalhar pelo Great Place do Work/ Revista Exame por muitos anos. Sua fortuna é avaliada em cerca de R$ 1,2 bilhão.

4 Luiza

Flavio Augusto da Silva (Wise Up)

Flávio Augusto morou muito tempo na periferia da cidade do Rio de Janeiro. Cursou a maior parte dos estudos em escolas públicas e acalentava o sonho de seguir a carreira militar. Em agosto de 1991, começou a namorar e, como queria ter mais dinheiro para levar a namorada para passear, foi atrás de trabalho. Com a gravata emprestada do pai, conseguiu um cargo na área comercial de uma escola de inglês.

Foram 4 anos até chegar ao cargo de diretor comercial. Em 1995, com 23 anos e sem perspectivas de crescimento no trabalho, Flavio criou a Wise Up. Todos queriam conhecer e fazer negócio com o grupo que, entre 2009 e 2012, cresceu 50% ao ano. Em 2013, Flavio Augusto vendeu o controle da Wise Up para a Abril Educação por R$ 877 milhões de reais, se tornando assim o terceiro maior acionista desta empresa de capital aberto.

5 Fabio

Ralph Lauren

Hoje bilionário, Lauren uma infância difícil. Filho de um pintor de paredes, nasceu em 1939 e se criou no bairro barra-pesada do Bronx, em Nova York. No colégio, para ganhar algum dinheiro, vendia gravatas para seus colegas. Chegou a sofrer bullying, em função de seu sobrenome, Lifshit (que soa como um palavrão, em inglês), o que o levou a mudar de nome posteriormente.

Após o serviço militar, ele trabalhou como balconista e, depois, novamente como vendedor de gravatas. Foi quando percebeu a vaidade enrustida dos homens de negócios, e de como havia uma clientela desejosa de novidades. Em 1967, lançou sua própria linha de gravatas, que se tornou um sucesso. No ano seguinte, criou sua primeira linha completa de moda masculina, mas a famosa camisa polo só seria criada em 1972. Hoje, sua fortuna é avaliada em 4,6 bilhões de dólares pela Forbes.

6 Ralf

Edson Bueno (Amil)

Nasceu na Guarantã, interior de São Paulo. Com 5 anos de idade perdeu o pai. Por isso, teve que trabalhar desde pequeno, como engraxate para ajudar a família. Sua mãe era dona de casa e seu padrasto era caminhoneiro. Com dificuldades na escola, repetiu a quarta série quatro vezes. Sua vida começou a mudar quando sofreu um acidente e foi atendido pelo único médico da cidade. Se encantou pela profissão e, lutando contra todas as dificuldades se formou em medicina.

Seu primeiro emprego foi no Hospital São José, em Duque de Caxias. O hospital era pobre e frequentemente deixava de pagar salário. Resolveu tornar-se sócio do hospital então e formou o embrião da Amil. Hoje, a operadora de planos de saúde é uma das maiores do país. Somente no terceiro trimestre de 2010, sua receita foi de 1,9 bilhão de reais. A cifra é 28 vezes maior que o PIB de Guarantã, sua cidade-natal.

7 Edson

Chris Gardner

Gardner nasceu em 1954. Não teve uma infância fácil. O pai já havia se separado de sua mãe antes de ele nascer, e seu padrasto, homem violento, frequentemente agredia sua mãe, ele e seus irmãos. Na juventude, quis ser médico e chegou a trabalhar como assistente de pesquisa na Universidade da Carolina. Mas, percebendo que não conseguiria cursar medicina, foi trabalhar como vendedor de equipamentos médicos.

Com um filho pequeno, buscou um novo emprego para aumentar a renda e, encontrou um corretor de valores bem vestido saindo de uma Ferrari vermelha. Empolgado com a profissão, inscreveu-se no programa de trainees, viu a mulher abandoná-lo, perdeu sua casa e passou a morar em abrigos para sem tetos. Contratado, iniciou uma trajetória que desembocaria na sua própria corretora, a Gardner Rich, em Chicago. A história de Gardner inspirou o filme À Procura da Felicidade, lançado em 2006 e estrelado por Will Smith.

8 Chris

Marco Franzato (Morena Rosa)

Até os 16 anos, Marco Franzato havia cursado apenas o ensino fundamental. Sua principal ocupação era ser boia-fria, colhendo café no interior do Paraná ao lado do pai. Quando uma forte geada destruiu as lavouras da região, a família se mudou para Cianorte em busca de emprego. Conseguiu com o padrinho uma vaga como ajudante em um escritório de contabilidade.

Depois de voltar aos estudos e já casado, Franzato decidiu abrir uma confecção com ajuda da mulher e de alguns amigos, apostando no seu tino como administrador, no bom gosto da esposa e nas habilidades da cunhada, que era modelista. O primeiro salão que alugaram tinha 80 metros quadrados. Hoje, o Grupo Morena Rosa possui quatro marcas. Somente a sede conta com 5.000 metros quadrados. Em 2009, a empresa faturou 200 milhões de reais.

9 Marco

Antônio Carlos Ferreira (Neolider)

O empresário Antônio Carlos Ferreira, hoje com 48 anos, cresceu na pobreza. Quando criança vivia em uma favela com sua família, na cidade paulista de São Caetano do Sul. Por muitas vezes não teve sequer o café da manhã. Começou trabalhando como engraxate e depois percebeu que podia ganhar mais catando sucata na rua e revendendo para o ferro-velho. Conseguia o equivalente a trinta reais por semana.

Durante a manhã, estudava em um colégio público e à tarde catava sucata. Hoje, passadas mais de três décadas, Ferreira é dono da Neolider, fornecedora de tubos de aço, que faturou R$ 200 milhões no ano passado e tem clientes do porte da Petrobras, Nestlé e Coca-Cola.

10 Antonio Ferreira

José Alencar

Nascido no município de Muriaé, em Minas Gerais, José Alencar precisou percorrer um longo caminho até montar seu império têxtil e chegar à vice-presidência da República. De família pobre e com 14 irmãos, não tinha energia elétrica, nem água encanada, o que o obrigava a buscar água no poço todos os dias. Sem acesso à escola, Alencar foi alfabetizado pelos próprios pais.

Aos 7 anos de idade, Alencar começou a trabalhar, ajudando o pai na venda, e aos 14 deixou a casa da família para trabalhar como balconista numa loja de tecidos. O trabalho obstinado transformou o menino pobre de Muriaé em proprietário de uma lojinha em Caratinga com apenas 18 anos. Ele ainda seria viajante comercial, atacadista de cereais e dono de uma fábrica de macarrão. Criada em 1967 por Alencar, a Coteminas se tornou uma das maiores têxteis do mundo.

11 José Alencar

Élio Dávila (FlyTour)

Décimo quarto filho de um casal que teve 15 filhos, Élio foi adotado por uma irmã que casou cedo, logo que sua mãe morreu. Como a situação era difícil, ele começou a trabalhar aos oito anos, vendendo pastéis. Seu pai adotivo bebia e o maltratava sempre. Por isso, um dia fugiu e passou a viver na rua. Ficou três meses nessa situação, até que seu pai um dia o achou e levou para casa. Quatro meses depois ele fugiu de novo.

Arrumou um emprego como lavador e guardador de carros em frente ao Copacabana Palace. Fazendo amizade com os porteiros, aprendeu conheceu vários guias turísticos. Um deles o levou para conhecer a sra. Stella Barros, com quem aprendeu boas maneiras. Ele trabalhou em sua empresa alguns anos. Hoje é dono da empresa FlyTour, de turismo.

12 Élio

Soichiro Honda

Soichiro Honda iniciou sua trajetória profissional aos 16 anos, como aprendiz, numa oficina em Tóquio, Japão. Poucos anos mais tarde, voltou para Hamamatsu, sua cidade natal, e abriu a sua própria oficina. Aos 30 ele pensou em parar de consertar peças para fabricá-las.Investiu tudo o que tinha nesse projeto e começou a fabricar anéis para pistões. Queria vender seu trabalho à Toyota Corporation e trabalhou dia e noite para isso.

Chegou a empenhar as jóias da esposa para permanecer no negócio. Quando finalmente terminou os anéis de pistão e os apresentou à Toyota, disseram-lhe que não atendiam aos padrões de qualidade da firma. Voltou, então, à escola por mais dois anos, até conseguir desenvolver anéis de qualidade, sendo vítima da chacota de seus colegas e de alguns professores durante esse tempo.

Quando concluiu seu curso e voltou à Toyota, seu projeto foi aceito. Entretanto, seis meses depois, com o advento da segunda guerra mundial, sua fábrica foi bombardeada por duas vezes. Ele reconstruiu sua fábrica em ambas as vezes, porém um terremoto novamente a arrasou. Vindo o fim da guerra, Honda passou a trabalhar com motores recondicionados do excedente do exército. Com o Japão caótico após da guerra, um dos piores problemas era o transporte; os trens andavam lotados e havia um forte racionamento de combustível.

Honda, então, improvisou um motor em uma bicicleta e criou a motocicleta. Passou a trabalhar nisso e seu primeiro lote de motocicletas, com 500 unidades, foi vendido rapidamente. Em setembro de 1948, então, foi criada a Honda Motor Company. Hoje ela é uma das maiores fabricantes de motos do mundo.

13 Honda


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