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O ciúme que você sente é reflexo de como você se enxerga

Jéssica Horácio de Souza

Psicóloga Jéssica Horácio – CRP 12/14394 – Psicoterapeuta Corporal e Tanatóloga

Ciúmes é uma coisa danada! Já reparou como ele às vezes nos faz desempenhar alguns papéis que se estivéssemos com um bom equilíbrio emocional não desempenharíamos? Há quem sinta vergonha e até mesmo tristeza por perceber que o ciúme foi responsável pelo desgaste da relação. Mas nenhum desses sentimentos é tão intenso quando o medo da perda da pessoa amada.

Há duas características básicas que são manifestadas pela pessoa que sente ciúmes:

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  1. Tristeza e orgulho decorrentes do medo da rejeição que a faz querer abandonar a relação imediatamente; e
  2. Raiva que a faz competir e lutar para não perder a pessoa amada e para mostrar para si e para os envolvidos que ela é a “melhor opção”.

A forma com que cada pessoa lida com perdas é que dirá como ela se manifestará diante da possibilidade de uma traição ou da perda da figura amada. Existem vários outros sentimentos implicados num processo de ciúmes que vão desde a tristeza, raiva, até o sentimento de humilhação.

Contudo, a origem do ciúme é uma só: baixa autoestima. Sim, é sob  um forte sentimento de inferioridade que o ciúme ganha as suas mais variadas manifestações.

O ciúme está relacionado à dependência infantil que a pessoa tinha da mãe ou da figura que a supria na infância. Quando ela começa a se relacionar dentro de uma relação amorosa acaba transferindo esta dependência para o parceiro. A pessoa depende do outro quando acredita que não consegue viver sozinha, quando delega para o outro a função de fazê-la feliz, quando não reconhece que já cresceu. E obviamente, sente muito medo de perder espaço para um outro alguém nesta relação uma vez que não consegu ever a sua vida sem a presença da pessoa que ama/depende.

Dá muito medo viver sob a possibilidade de perder aquele que nos SUPRE. É aí que o ciúme surge ora para antecipar o sofrimento e não ter que lidar com uma rejeição, ora para lutar pela fonte de alegria, ora para trazer mais movimento para a relação (quando ela estiver entediante). A consequência é o controle sob o outro e o descontrole de si.

As manifestações são as mais variadas e podem envolver a expressão de agressividade, controle excessivo sobre o outro, dificuldade de confiar, ansiedade devido ao medo de uma traição, abandono da relação para não lidar com a possibilidade de um término…

Porém, não é a manifestação que precisa ser controlada mas sim a origem deste ciúme excessivo. Quando é descoberta a origem do medo, a autoestima pode ser fortalecida e a independência emocional desenvolvida, consequentemente, as manifestações hostis não encontrarão mais motivos para virem à tona.

Então, se você percebe que o ciúme faz parte da sua relação e que é responsável pelo desgaste da mesma ou pela seu próprio desgaste emocional, saiba que você precisa compreender o porquê da sua baixa autoestima. Vamos iniciar a psicoterapia?


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