Possível fechamento está ligado à atuação do Aeroporto Humberto Guizzo Bortoluzzi, em Jaguaruna.

O Aeroporto Diomício Freitas, de Forquilhinha, tem grandes chances de fechar as portas para voos comerciais a partir do próximo ano. Isso porque, para o Governo do Estado, se tornaria inviável arcar com despesas de dois aeroportos no sul catarinense, uma vez que o Humberto Guizzo Bortoluzzi, de Jaguaruna, foi construído com o intuito de ser um aeroporto regional.

A afirmação foi feita pelo secretário de Estado da Infraestrutura, João Carlos Ecker, na última semana. “A Infraero quer que o Estado pague cada vez mais para manter os serviços em Forquilhinha. Até o fim do ano ambas atuações estão garantidas, mas em 2017 vamos rever, porque não temos condições de manter dois aeroportos com voos comerciais no sul”, completou.

Ecker ainda completou afirmando que se for pra manter apenas um aeroporto, será o de Jaguaruna. “Ele foi construído para ser o regional do sul. E mesmo que o Diomício Freitas não tenha mais voos comerciais, poderá desempenhar outras funções, como alugar hangares para empresas privadas que possuam aeronaves”, alega.

O prefeito de Forquilhinha, Vanderlei Alexandre, não concorda com o fim dos voos comerciais. “Proponho que, junto com a Associação Empresarial de Criciúma, realizemos uma audiência pública para que o assunto seja levado à debate com toda a região. Nada contra Jaguaruna, mas penso que uma cidade que já tem um aeroporto próximo não pode abrir mão assim facilmente. É um atrativo para empresas. Defendo a permanência dos voos comerciais no Diomício Freitas e vou continuar defendendo”, ressaltou.

Atualmente, o Governo do Estado fornece uma contribuição mensal de R$120 mil para que a Infraero administre o Aeroporto de Forquilhinha.

Francine Ferreira