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Micro e pequenos negócios contribuíram para amenizar impactos da crise de 2016

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Entre 2006 e 2016, as micro e pequenas empresas foram responsáveis pela geração de mais de 5 milhões de postos de trabalho.

O Sebrae e o DIEESE lançaram o anuário dos pequenos negócios 2016, estudo que tem como objetivo produzir e organizar dados específicos das micro e pequenas empresas a fim de disponibilizar um conjunto de dados sobre o perfil e a dinâmica dos pequenos negócios no país.

Essa edição do estudo mostra que a recessão econômica ocorrida em 2015 e 2016 afetou a atividade econômica do país, porém os pequenos negócios contribuíram para amenizar os impactos da crise no mercado de trabalho e na estrutura produtiva do Brasil, registrando queda no número de postos de trabalho e na remuneração média menor do que o observado nas Médias e Grande Empresas (MGE).

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A pesquisa mostra que houve um incremento de 1,1 milhão de pequenos negócios no país no período entre 2006 e 2016, o que representou crescimento de 21,9% e permitiu a geração de 5 milhões de novos postos formais de trabalho, elevando para 16,9 milhões o total de postos, nessas empresas. “Em 2016, ano do ápice da recessão econômica, os pequenos negócios representavam 99% dos estabelecimentos existentes no país e eram responsáveis por mais da metade dos empregos com carteira de trabalho, 54,5%, e pelo pagamento de 44,3% da massa de salários, sendo que essa aumentou 2,30% no período recessivo de 2014 a 2016, e os empregos 2,1% no mesmo período”, avalia o analista técnico do Sebrae/SC, Cláudio Ferreira.

Outro dado interessante da pesquisa é o que mostra que a remuneração dos trabalhadores dos pequenos negócios cresceu mais do que entre os trabalhadores das médias e grandes empresas. Considerando o período entre 2006 e 2016, a remuneração média real dos empregados formais nos pequenos negócios cresceu 2,3% a.a., passando de R$ 1.504, em 2006, para R$ 1.885, em 2016. “Em 2006, a remuneração média dos trabalhadores das MGE era 65,5% acima da dos empregados nos pequenos negócios, mas essa diferença diminuiu para 50,8%, em 2016”, comenta Cláudio.

O setor de serviços foi o que mais cresceu no período do estudo. Entre 2006 e 2016, três quartos do crescimento dos pequenos negócios pode ser atribuído ao setor, que registrou incremento de quase 1 milhão de novos negócio, com ritmo de crescimento médio de 4,0% ao ano. Em 2006, o setor agrupava 34,4% dos pequenos negócios e em 2016 essa participação subiu para 41,7%, totalizando quase 2,9 milhões de estabelecimentos.

Por outro lado, caiu a participação relativa dos pequenos negócios no Comércio. Em 2006, mais da metade dos pequenos negócios (51,7%) estava concentrada nesse segmento, proporção que caiu para 42,8%, em 2016. Mesmo assim, o comércio se manteve como a atividade com maior número de pequenos negócios. Em 2016, o Comércio concentrava cerca de 2,9 milhões de pequenos negócios.

Durante a década do estudo também foi observado um aumento expressivo da participação de trabalhadores dos pequenos negócios com maior grau de instrução em todos os setores, com destaque para os que possuíam nível médio completo/superior incompleto.

Nos pequenos negócios de todos os setores houve aumento da participação da mão de obra feminina. O Comércio foi o que registrou a maior taxa de crescimento, saindo de 41% (2006) para 45% (2016). Porém, foram os pequenos negócios do setor de Serviços que concentraram mais mão de obra feminina (53%) em 2016, ou seja, mais da metade dos trabalhadores deste setor.

Francine Ferreira – Marcos A. Bedin


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