Após o tumulto registrado na manhã desta quinta-feira, em frente à JBS de Forquilhinha, envolvendo a Polícia Militar do município, representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de Criciúma e Região (Sintiacr) e trabalhadores, a empresa emitiu uma nota, se manifestando sobre a situação.

Na íntegra, o pronunciamento da JBS diz o seguinte:

“A JBS tem como orientação o respeito às manifestações pacíficas desde que não infrinjam a lei ou venham colocar em risco seus colaboradores e a sociedade. A Companhia reitera que mantém total foco em garantir a segurança de todos seus colaboradores e adota rígidos protocolos de acordo com os órgãos de saúde. A JBS mantém o firme propósito de garantir a produção e o abastecimento de alimentos de qualidade a seus clientes e consumidores em todo o país”.

Entenda o caso

A aglomeração na manhã desta quinta-feira, 19, começou quando representantes do Sintiacr se posicionaram na entrada da JBS, localizada na área central de Forquilhinha, solicitando que os trabalhadores não entrassem na empresa, por conta da pandemia do novo coronavírus. O sindicato também alega que muitos trabalhadores decidiram ir embora do local, ainda na madrugada desta quinta, por causa do Covid-19.

Já por conta do tumulto desta manhã, a Polícia Militar foi acionada, em uma tentativa de dispersar as pessoas aglomeradas. Os policiais utilizaram granada luz e som na ação e ainda prenderam um dos diretores do Sintiacr, Célio Elias, por desobediência e por infringir o decreto do Governo do Estado, datado do último dia 17 de março, que suspende por 30 dias, em todo território catarinense, eventos e reuniões de qualquer natureza, com objetivo de impedir a introdução ou propagação de doença contagiosa (infração de medida sanitária preventiva).

Redação