Polícia Civil apura, também, alegação de que o real alvo seria o irmão, que estava preso; vítima não possuía antecedentes criminais.
A Polícia Civil de Forquilhinha já está investigando o caso de homicídio registrado na madrugada desta terça-feira, 29, no Bairro Santa Cruz, quando a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de disparo de arma de fogo em uma residência e encontrou a casa aberta e Mesiel Coral Fernandes, de 31 anos, já sem vida, debruçado no chão de um quarto.
O delegado de Polícia Civil de Forquilhinha, Cícero Costa Aguiar, afirmou que informações foram colhidas pela equipe de investigação já no momento do ocorrido e depois, durante todo o dia de ontem. “Uma das linhas que estamos seguindo e que tem mais chance de se concretizar é de um homicídio com relação ao tráfico de drogas. Mas até agora temos apenas informações iniciais, que precisam de confirmação”, ressalta.
Em relação à afirmação de que o alvo dos criminosos na verdade seria o irmão de Mesiel, que saiu da prisão há poucos dias e era membro de uma facção criminosa, segundo o delegado, ainda precisa ser confirmada. “Estamos levado em consideração, mas ainda temos que verificar se isso procede. Nos registros consta que o irmão tem envolvimento com tráfico de drogas e que, em princípio, a vítima não tem antecedentes criminais. Mas ainda assim, é muito cedo para afirmar algo com toda certeza”, completa.
O crime ocorreu por volta da 1h da madrugada de ontem, e conforme a Polícia Militar, havia sinais de arrombamento na porta da frente da residência, com a marca de um chute na porta e o trinque quebrado. Alguns vizinhos ainda relataram que ouviram os disparos e que avistaram três homens encapuzados fugindo do local, correndo e pulando os muros das residências.
De acordo com o Instituto Geral de Perícias (IGP), houve quatro disparos de 9 mm e um de calibre 380. Duas viaturas da Polícia Militar de Forquilhinha, bem como outras viaturas de Criciúma prestaram apoio à ocorrência. O Instituto Médico Legal (IML) também foi acionado para recolher o corpo.
Francine Ferreira
