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Gustavo não é insubstituível

eduardo madeira

Durou apenas seis meses o conto de Cinderela do atacante Gustavo. Desde o dia 21 de março deste ano, quando fez o primeiro gol com a camisa do Criciúma, até a última terça-feira, dia 23, passaram-se 155 dias, 25 jogos e outros 17 tentos marcados. O garoto de 22 anos passou de contestado a “Gustagol” em pouco tempo, sendo, então, negociado com o Corinthians.

Para o torcedor, o cenário é de desolação. Gustavo foi o primeiro camisa 9 a saciar a sede de gols da torcida desde Zé Carlos, em 2012, e era um dos nomes mais valorizados pela arquibancada carvoeira. Além disso, o centroavante já é o terceiro a ser vendido pela diretoria neste ano de 2016 – antes se foram Róger Guedes e Ezequiel. É um baque grande e que passa uma ideia negativa de desinteresse em conquistar o acesso.

Foto Guilherme Hahn Gazeta Press

Foto: Guilherme Hahn

O cenário, porém, não é tão catastrófico quanto parece. Prevendo essa saída, a direção do Criciúma fez algo que não conseguiu fazer em outras posições: se precaveu e reforçou o setor antes que ele fosse desguarnecido. Atualmente, o técnico Roberto Cavalo tem à disposição Jheimy e Hélio Paraíba para a função. Além disso, Roberto e Adalgiso Pitbull também podem jogar por ali, fornecendo alternativas diferentes de jogo. Ou seja, caso alguém seja contratado, só se for mesmo um nome de peso que chegue para jogar.

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Gustavo não é insubstituível. Não nos esquecemos que até pouco tempo atrás, Cavalo era vaiado quando chamava o garoto para entrar nas partidas, vide a ineficiência dele. Cresceu desde então? Sim! Evoluiu? Demais! Mas Gustavo ainda é uma incógnita como centroavante de alto nível. Jheimy, pela idade, pode não ser um substituto longevo para o clube, mas deve satisfazer as necessidades carvoeiras para esta temporada.

Mas voltando a falar sobre Gustavo, sempre gosto de citar que ele é fruto de um modelo de jogo que beneficia seu estilo e suas características. O Criciúma é o time que mais cruza na Série B e Gustavo quase sempre é o alvo. A maioria de seus gols – sete dos 11 – saíram após cruzamentos. Não é demérito algum, diga-se de passagem. O Tigre apenas explora o bom posicionamento que ele tem e, especialmente, a evolução na disputa corporal e no cabeceio.

Este, porém, acaba sendo o “x” da questão para o Corinthians. Até pouco tempo atrás, o time paulista possuía um toque de bola envolvente e veloz. O Gustavo goleador de 2016 se consagrou em uma equipe que pouco colocava a bola no chão e que investia nos lançamentos longos e cruzamentos para explorar suas capacidades. Teriam os paulistas reconhecido isso ou apenas foram no hype do goleador? O Criciúma não tem nada a ver com isso e até fez certo em vende-lo. Até quando Gustavo seguirá marcando gols? Mais vale fazer caixa do que pagar para ver.


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