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Eduardo Madeira Júnior: As cartas marcadas de Roberto Cavalo

eduardo madeira

O empate sem gols em Joinville diante do JEC na última sexta-feira, dia 20, mais uma vez mascara os defeitos do time do Criciúma. Se a vitória sobre o Náutico colocou para baixo do tapete a atuação decepcionante de um time que passou mais de 15 dias treinando, o ponto trazido do norte do Estado vai esconder a incapacidade do técnico Roberto Cavalo de fazer o Tigre jogar de forma diferente e de como seu leque de alterações é marcado, resumido a alterações previsíveis e de pouco efeito prático.

A expulsão do zagueiro Bruno Aguiar, com menos de 20 minutos de jogo no 2º tempo na Arena, foi a razão necessária para Cavalo buscar uma opção mais ofensiva para o Criciúma – no momento em que o Tigre pressionava e criava chances de gol.

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Foto: Fernando Ribeiro

Os primeiros cinco minutos de 11×10 já deixavam claro o seguinte panorama: Joinville fechado, buscando manter o resultado, e os carvoeiros com predominância na posse de bola. Entretanto, o posicionamento mais defensivo do JEC fez com que os espaços fossem diminuídos e a bola transitasse mais entre os homens de defesa do que os de frente. A mexida mais óbvia era sacar Barreto, volante com menor poder de fogo em comparação com Dodi, e lançar Juninho no time. Junto de Elvis, eles poderiam se aproximar do setor de transição e abrir espaços na defesa oposta.

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Cavalo agiu diferente. Até colocou Juninho, mas optou por sacar Roberto, que fazia bom segundo tempo pela direita. A mexida se mostrou catastrófica. O Tigre seguiu com dificuldades na transição e a jogada em profundidade pela direita foi morta. Para piorar, o comandante carvoeiro apostou em Gabriel Leite na vaga de Élvis, que era outro a fazer bom segundo tempo. O curioso é que as duas alterações foram as mesmas feitas no jogo contra o Náutico, ambas quando o Tigre já estava em vantagem. Em Joinville, o efeito foi nulo.

No estadual já era mais ou menos assim. Quantas vezes jogadores como Alex Santana e Jefferson entraram no time, mesmo sem apresentar futebol condizente com a quantidade de chances que recebiam? Outra coisa certa era de que Wellington Saci iria entrar na equipe, não importa a função que fosse.

Cavalo, após o jogo, falou em “comemorar o ponto”, mas desculpem-me por ser ambicioso. O Tigre nunca esteve tão perto de quebrar o tabu de nove anos sem vitórias em Joinville e isso não aconteceu por uma falta de ambição de seu técnico. Foram mais de 30 minutos com um a mais e as alterações não só não mudaram a forma de o time jogar, como diminuíram o ímpeto da equipe.

Até agora, foram 4 pontos de 6 disputados. Bom? Sem dúvida. Mas em longo prazo, fica a preocupação pelo que foi apresentado nos dois jogos.


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