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Dia Mundial Sem Tabaco: fumantes têm maior risco de infecções respiratórias

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O tabaco causa diferentes tipos de inflamação e prejudica os mecanismos de defesa do organismo, muitas vezes comprometendo a capacidade pulmonar. Assim, os fumantes têm maior risco de contrair infecções por vírus, bactérias e fungos, sendo acometidos com maior frequência por infecções como sinusites, bronquites, pneumonias e tuberculose. É possível dizer também que o tabagismo pode favorecer o contágio por Covid-19 e, embora não seja comprovado, indivíduos que já tem um pulmão comprometido pelo tabaco podem apresentar mais complicações durante a evolução da doença.

Por esse motivo, neste ano, o tema para o Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado em 31 de maio, é “Tabagismo e Coronavírus (Covid-19)”. Segundo o Ministério da Saúde (MS), o tabagismo, também considerado uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tem papel de destaque no agravamento da crise com o novo vírus.

Conforme Adriana Elias, coordenadora do Programa Estadual de Controle do Tabagismo da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o ato de fumar facilita a contaminação pelo vírus em decorrência do constante contato dos dedos com os lábios. “O uso de produtos que envolvem o compartilhamento, como narguilé e dispositivos eletrônicos para fumar também facilitam a transmissão entre os usuários”, explica.

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Outra alerta é para as pessoas que não fumam, mas que moram e convivem com fumantes. Essas pessoas, chamadas de fumantes passivos, também sofrem agressões pulmonares. De acordo com Adriana, todos respiram as mesmas substâncias tóxicas dos derivados do tabaco que se espalham no ambiente. Crianças e bebês são particularmente mais suscetíveis ao tabagismo passivo e com maior risco de desenvolver doenças respiratórias.

Dados

No Brasil, cerca de 19% dos adolescentes entre 13 e 15 anos já experimentaram cigarro e aproximadamente 80% dos jovens que evoluem para fumar regularmente o fazem antes dos 19 anos (idade média: 16,5 anos).

Em Santa Catarina, em 2019, 11.185 pessoas procuraram tratamento para o tabagismo e destas, 215 com menos de 18 anos. Do total, 7.046 terminaram o primeiro mês de tratamento e 4.713 pararam de fumar.

De acordo com a OMS, o tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo o mundo, sendo responsável por oito milhões de óbitos a cada ano relacionados às doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como doença pulmonar crônica (bronquite e enfisema), diversos tipos de câncer (pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga, colo do útero, estômago e fígado), doença coronariana (angina e infarto) e doenças cerebrovasculares (acidente vascular cerebral – AVC).

Redução de riscos

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para quem deseja parar de fumar. A população pode obter informações no posto de saúde mais próximo ou diretamente na Secretaria de Saúde do município.

Redação – Patrícia Pozzo


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