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Caindo ou não, Criciúma tem ano para repensar tudo, em todas as esferas

eduardo madeira

O que era apenas um leve vulto semanas atrás virou um furacão que não parece mais parar. O rebaixamento para a Série C, que parecia mais ser um pesadelo distante, se tornou real para o Criciúma. Hoje, a distância é de apenas três pontos.

É difícil medir se a situação é pior ou melhor que a de CRB e Paysandu, os dois rivais na inglória saga. Os paraenses possuem tabela relativamente mais tranquila – contra um desinteressado Figueirense e o Atlético Goianiense, que ainda não saberá que rumo tomará na competição – enquanto os alagoanos vivem cenário parecido ao do Tigre, tendo pela frente uma equipe que luta pelo acesso e um adversário de férias.

Independentemente do que acontecer nas duas rodadas que restam, é hora de todos que rodeiam o Criciúma repensarem bem o buraco que o clube se enfiou. Estamos falando de um time que caiu em 2014 e não disputou o acesso em nenhuma das quatro edições de Série B que participou. Aliás, tirando 2016, onde chegou a almejar a promoção e ficou em algumas rodadas entre os quatro primeiros colocados, em todas as outras três o tricolor terminou na segunda parte da tabela de classificação.

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O Criciúma parece viver um irremediável processo de “apequenamento” – perdão pelo neologismo. Em âmbito estadual, o clube não consegue disputar o título desde 2013, quando foi campeão. Pulando para o espaço nacional, pior ainda e sequer tem disputado o acesso. O Tigre está se tornando um clube irrelevante no cenário brasileiro.

Caindo ou não, já passou da hora de a diretoria sentar para conversar e colocar os pingos nos is. Como pode um clube do porte do Criciúma, com salários em dia, estrutura de fazer inveja a equipes até de Série A, ter uma equipe de qualidade técnica tão irrisória? Incapaz de disputar um mísero título estadual ou de fazer cócegas na Série B?

Qual o peso que o tráfego livre que agentes de capacidade profissional duvidosa está tendo na montagem do elenco e até mesmo no trabalho de comissão técnica e jogadores? Por que o Criciúma passou o ano inteiro tendo de fazer improvisações, sem substitutos da posição? Quem responde por isso? Quem assume a bronca?

E a reflexão transborda o ambiente interno e passa para a torcida e também para nós, da imprensa. Será que os que estão criticando Zé Carlos, Fábio Ferreira e companhia, chamando-os de velhos e afins, não são os mesmos que aplaudiram quando os anunciaram como soluções para 2018? E os que criticam agora não estavam jogando confetes na fase boa, sonhando até com um milagroso acesso?

O Criciúma está sucumbindo na gestão Jaime Dal Farra, se tornando um clube inexpressivo e sem forças de sair de onde está. Um clube que forma atletas, vende mal e sem clareza e contrata pior ainda. O tempo corre, o ponteiro gira e o Tigre está parado no tempo fazendo futebol como se fazia no século passado.

Que a pancada de 2018 sirva de aprendizado para muita gente.


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