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Almeida deixa o Tigre sem nunca ter deixado claro qual era sua função

eduardo madeira

Na ânsia de atender a um clamor – que já foi maior – de parte da imprensa e torcida e colocar pessoas da região dentro do Criciúma, o presidente Jaime Dal Farra depositou muitas fichas em Emerson Almeida. Peça de confiança do mandatário do clube, o ex-jogador deixou o Tigre nesta segunda-feira, 16, depois de muitas idas e vindas e pouca clareza sobre qual era sua real função.

Afinal de contas, qual era o papel de Almeida como gerente de futebol? Era quem contratava? Era quem fazia o meio de campo da diretoria com o elenco? Era o interlocutor do presidente com o plantel?

A dúvida ficava ainda maior porque sempre que Almeida ficava como a cabeça central do departamento de futebol, o clube buscava outros nomes para preencher os trabalhos. Daí vieram Paulo Pelaipe, Gabriel Skinner, Newton Drummond e, mais recentemente, Nei Pandolfo. Todos tinham funções que, ao menos para o público, se confundiam com as de Almeida.

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O próprio dirigente chegou a fazer cursos e estagiar em alguns clubes para adquirir experiência. Em algumas oportunidades parecia que seria ele “o cara” do departamento de futebol. Nunca foi. As razões? Difícil saber. Incompetência? Falta de confiança dele ou do presidente? Ou simplesmente função incompatível?

No discurso de despedida, o agora ex-dirigente, ao analisar o período em que ficou no clube, deu a entender que atuou mais nos bastidores, na profissionalização do Criciúma. Mas por que isso nunca ficou claro? Por que quando vinha um “pepino”, como demissão de técnico, saída de jogador ou crise dentro de campo, era ele quem dava a cara a tapa?

Almeida deixa o clube com a sensação de que foi subaproveitado. Foram anos atuando no departamento de futebol e uma falta de clareza do que realmente fazia e quais ideias tentou implantar, especialmente no que trata de bola em campo.

Não canso de dizer que ideia de jogo passa muito por um departamento de futebol que olhe além dos resultados, que entenda que para chegar às vitórias é preciso respeitar processos e seguir uma linha de trabalho, que passa por contratações coesas de jogadores e comissão técnica, criando a sintonia necessária para se ter um time que vença e convença.

Claro que posso estar falando uma tremenda bobagem e essa nunca ter sido a função de Almeida. E aí a culpa, novamente, recai sobre o clube, que em momento algum deixou claro para o público qual era a função do dirigente. Tão nítido é isso que ele sai e não virá ninguém para o seu lugar. Almeida estaria fazendo o que no clube, então, se ele vai embora e ninguém preencherá a lacuna? Era tão primordial assim? Fica a dúvida.


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