FORQUILHINHA Previsão do Tempo
Alerta

Acidentes com motociclistas deixam sequelas físicas e psicológicas permanentes

isenção

Fatores econômicos e de mobilidade urbana alçaram a moto como um dos principais meios de transporte dos catarinenses. Segundo o Detran de SC, 25% da população com habilitação está autorizada a pilotar motos, o que em números reais representa mais de 1,7 milhão de pessoas. Essa grande quantidade de motociclistas nas ruas também contribui para elevar o número de acidentes envolvendo motos diariamente, transformando drasticamente a vida de quem optou por circular sobre duas rodas. Atento a isso, o Governo de Santa Catarina lançou no último mês a campanha Mais Segurança no Trânsito, que conclama para medidas de segurança aos condutores de motocicletas.

Dados do Seguro DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres) – destinado a pessoas vítimas de acidentes automotores – mostra que nos dois primeiros meses do ano foram pagas 56.581 indenizações; concentradas na faixa de maior incidência (61%), entre os 18 e 44 anos, a vítimas que apresentaram sequelas permanentes, em plena idade produtiva.

Essa triste realidade estatística é uma velha conhecida da equipe do Centro Catarinense de Reabilitação, que desde a década de 1960 atua no atendimento de pacientes com comprometimentos ortopédicos e neurológicos, vindos de todas as regiões do Estado. Conforme calcula a gerente Cristiane Lima Carqueja, 40% dos atendimentos prestados mensalmente pela instituição são dispensados a vítimas que apresentam sequelas graves de acidentes de moto. “Estamos falando de pessoas amputadas, seja no local do acidente, ou no atendimento hospitalar, devido à gravidade das lesões”, pontua Cristiane.

Dengo Produtos de Limpeza
Net Lider
Maderonchi
Credisol
Contape

Desde sua fundação, o Centro Catarinense de Reabilitação conta com oficina ortopédica voltada à confecção de próteses e órteses, a pacientes de todo o Estado. Em 2013, passou a ser habilitado pelo Ministério da Saúde no nível 2 de complexidade. “Nosso maior foco é na reabilitação neurológica, mas recebemos mensalmente cerca de 80 pacientes amputados que necessitam de reinserção na sociedade”, calcula.

Cabe ao centro fazer as orientações pré e pós a dispensação protética, e encaminhar esse paciente à fisioterapia oferecida na rede básica de saúde. Todo o atendimento é feito pela rede SUS, ou seja, oferecido gratuitamente ao paciente. No entanto, os impactos aos cofres públicos são consideráveis.

O custo médio de uma prótese é de R$ 2,5 mil, segundo tabela do SUS. Levando em conta que o Centro Catarinense de Reabilitação dispensa mensalmente 30 próteses, isso representa anualmente um custo de R$ 900 mil apenas para bancar a confecção das peças, sem levar em consideração o valor operacional e de recursos humanos aplicado no atendimento desse paciente.

Impactos psicológicos

Segundo relata a gerente Cristiane Lima Carqueja, grande parte dos acidentados que buscam a reabilitação estão na faixa etária dos 18 aos 40 anos, ou seja, em plena fase produtiva. “Eles chegam muito abalados por conta da amputação, e muitos sentem que perderam sua capacidade de trabalho, pois não desenvolveram habilidades profissionais diferentes que possam recorrer”, analisa.

Além de trabalhar para a adaptação desse paciente a uma nova vida, amenizando a falta que o membro amputado fará, ainda há o grande desafio a ser enfrentado da sua reinserção social e profissional.

Francine Ferreira – Secretaria de Estado da Comunicação


Dengo Produtos de Limpeza
Marka final pauta
Coopera Rodapé

Portal Forquilhinha Notícias. Acompanhe os fatos mais importantes de Forquilhinha em Santa Catarina assim que eles acontecem.

Copyright © 2016 Forquilhinha Notícias.

Topo