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Vivendo nova fase, Comitê Araranguá completa 18 anos de história

Araranguá Comitês

A partir do ano que vêm comitê sofrerá mudanças relevantes em seu quadro de assentos visando melhor representatividade dos membros.

Fundado no dia 11 de dezembro de 2001, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba comemora 18 anos de atuação nesta quarta-feira. São quase duas décadas de atenção à preservação ambiental do Extremo Sul de Santa Catarina voltada, principalmente, para os cuidados com os mananciais da região.

Ao celebrar mais um aniversário, o Comitê Araranguá também se prepara para viver um momento histórico em sua trajetória. Desde 2001, o grupo possui 45 assentos ocupados por usuários de água da bacia, representantes da sociedade civil e municípios e por membros de órgãos governamentais.

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“Um comitê passa por constantes alterações. E, no próximo ano, vamos tomar uma medida importante. Iremos passar a ter apenas 35 assentos. Nosso objetivo com essa mudança é melhorar a representatividade dos membros em nossas decisões. Irão ficar as organizações e pessoas mais atuantes em nossas ações, focando em um trabalho de responsabilidade perante à sociedade para a preservação dos recursos hídricos”, afirmou o presidente do Comitê Araranguá, Luiz Leme.

Sérgio Marini, vice-presidente do Comitê Araranguá, reforça que a reformulação do quadro de membros também passa pela oportunidade de ingresso de novas pessoas no Comitê Araranguá. “Faz-se necessária esta reformulação pensando na gestão da bacia hidrográfica. Ao readequar os membros, os que serão mantidos reafirmam seus compromissos com o Comitê Araranguá e os novos representantes serão essenciais para a elaboração de sugestões para que possamos superar nossos desafios, dando novo ânimo para as próximas décadas do comitê” disse.

Preservando o presente para cuidar do futuro

Leme acredita ainda que o surgimento do Comitê Araranguá foi um marco para a região do Extremo Sul catarinense. Para ele, a partir da criação do comitê, passou-se a discutir com toda a sociedade organizada o destino da água.

“A sociedade só veio a ganhar com a criação do comitê em questões de preservação ambiental, capacitações e, principalmente, na mediação de conflitos. Aliás, o Comitê Araranguá tornou-se referência na mediação de conflitos pelo uso da água, com acordos servindo de modelo para todo o Estado de Santa Catarina. Dentro das entidades membros percebeu-se que elas não estão em um processo de embate e que devem atuar de forma conjunta para ter resultados positivos para todos. Assim, com a articulação dos setores, todos terão água na qualidade e quantidade necessária para o desenvolvimento das suas atividades”, enalteceu o presidente.

Marini afirma que além das ações efetuadas, o Comitê Araranguá se tornou um fórum para debater a preservação dos rios, lagos e lagoas na Bacia do Rio Araranguá. “Aqui a sociedade, representada pelos membros, traz suas angústias e desafios relacionados aos recursos hídricos e vamos atrás de soluções. As pessoas passaram a se interessar pela preservação da água. Hoje trabalhamos não somente cuidando do presente, mas garantindo a sustentabilidade das gerações futuras”, completou o vice-presidente.

Principais ações do Comitê Araranguá nos últimos anos

  • 1997: Início do processo de mobilização para criação do Comitê de Bacia do Rio Araranguá;
  • 1999: Fórum de Desenvolvimento Regional do Extremo Sul Catarinense (FDESC), promovido pela Associação dos Municípios d o Extremo Sul Catarinense (AMESC) define como uma das prioridades de ações a formação do Comitê da Bacia do Rio Araranguá;
  • 2000: Reinício das articulações com a formação do Grupo de Trabalho pró -Comitê do Araranguá;
  • 2001: Aprovação em assembleia do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá, diretoria e entidades membro – Tadeu Santos (presidente) e Sérgio Marini (vice-presidente);
  • 2006: Planejamento participativo do plano de gestão da diretoria do Comitê Araranguá (2006-2008);
  • 2008: Parceria com o Projeto Piava Sul (Petrobras Ambiental) – elaboração Fase A do Plano de Recursos Hídricos do Rio Araranguá e construção do diagnóstico técnico-científico da bacia;
  • 2009: Construção do diagnóstico participativo da bacia hidrográfica e mobilização para o cadastramento de usuários da água;
  • 2011: Lançamento do Caderno do Educador Ambiental das bacias dos rios Araranguá e Urussanga
    Entrega da Fase A do Plano de Recursos Hídricos pelo Projeto Piava Sul (convênio Unesc/FAAVI/ Programa Petrobras Ambiental);
  • 2012: Criação da comissão de acompanhamento do Termo de Referência do Plano de Recursos Hídricos do Rio Araranguá. Mediação de conflito pelo uso da água entre os rizicultores, agroindústria e abastecimento público, em função de estiagem, nos municípios de Forquilhinha e Nova Veneza. Modelo virou referência no Estado chegando a ser criado, em 2016, uma resolução que aprovou o procedimento de mediação de conflitos na Bacia do Rio Araranguá. Após discussão desde 2009, é criada a Associação de Proteção da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá (AGUAR);
  • 2013: Contratação da empresa Profill Engenharia para elaboração do Plano de Recursos Hídricos do Rio Araranguá;
  • 2015: Criação e consolidação do projeto de educação infantil “Brincando de Preservar”;
  • 2017: Processo de integração dos afluentes catarinenses da Bacia do Rio Mampituba na gestão do Comitê Araranguá. AGUAR vira entidade executiva dos comitês das bacias do Rio Araranguá e do Rio Usussanga;
  • 2019: Criação de resolução de Secretaria do Estado de Desenvolvimento Econômico (SDE) alterando as áreas de abrangência e gestão do Comitê Araranguá e início da elaboração do Plano de Recursos Hídricos do Rio Mampituba.
Redação – Lucas Renan Domingos


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