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Unesc 52 anos: um lugar de construção coletiva

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A Universidade está presente na vida de pessoas como Samira, que encontrou na Instituição acolhimento e incentivo para seguir na carreira de cientista.

A Unesc é feita por pessoas e para pessoas. Ao longo de seus 52 anos, ela esteve presente na caminhada de muitos estudantes, professores, funcionários e da comunidade e foi sendo construída com a ajuda da coletividade. Quem passa, contribuiu com a Instituição e também leva um pouco dela na mente e no coração.

Assim como as personagens desta que é segunda matéria da série especial em alusão aos 52 anos da Unesc. Confira os depoimentos de pessoas que estão concretizando sonhos com a ajuda da Universidade.

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Jovens na ciência

A base formada por ensino, pesquisa e extensão, a Unesc incluiu, ao longo de seus 52 anos, a inovação. E quando se fala nela, a aplicação é ampla dentro da Instituição. Processos, atividades, pessoas inovadoras. A ciência caminha lado a lado com a inovação, assim como a jovem cientista Samira Valvassori caminha junto com a Unesc.

Graduada em Ciências Biológicas, mestre e doutora em Ciências da Saúde pela Unesc e com dois pós-doutorados na Instituição, ela desenvolve pesquisas na área de transtorno bipolar no Laboratório de Psiquiatria Translacional. Fez doutorado sanduíche na Universidade de Toronto, no Canadá – uma das dez melhores Instituições de Ensino Superior do mundo – e entre os prêmios que recebeu ao longo da carreira, esteve o da Sociedade Internacional de Transtorno Bipolar. Samira ganhou em 2014 o prêmio Samuel Gershon Awards for Junior Investigators, fazendo da Unesc a única instituição brasileira presente na conquista.

Samira Valvassori 1

Hoje, é professora do PPGCS (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde) e do curso de Medicina, mas já passou pelos cursos de Biomedicina, Psicologia, Nutrição, Enfermagem e Fisioterapia. Já foi coordenadora de Pesquisa da Unidade Acadêmica de Ciências da Saúde e atualmente coordena a Comissão de Ética para Uso de Animais (Ceua).

Samira fez da pesquisa um modo de vida e segue incentivando alunos a aproveitarem oportunidades durante a graduação para ampliarem as possibilidades de aprendizado, por meio da ciência. A pesquisadora é só gratidão pela Universidade e pelas pessoas que trabalham nela. “Devo a minha carreira acadêmica à Unesc. Tenho muito carinho pela Universidade e sei que ela tem muito carinho por mim. Ela me acolheu, assim como professores que hoje são colegas e os funcionários dos mais diferentes setores. Sou feliz em fazer parte disso tudo e espero que esteja fazendo os alunos se sentirem parte da história da Universidade também”.

Sobre a pesquisa na Universidade, Samira afirma que não há limites para o crescimento e desenvolvimento da área. “A Unesc tem parcerias com instituições brasileiras e uma política de internacionalização que inclui também parcerias com centros de pesquisa e entidades. Além disso, incentiva a interlocução de todos os programas de pós-graduação da Universidade. Essa visão multidisciplinar e isso de estar sempre reunindo todas as áreas só tende a fortalecer a Instituição e fazer a pesquisa crescer ainda mais”, enfatiza.

Pai e filha juntos na jornada da formação profissional

Entre os calouros do primeiro semestre de 2020 do curso de Engenharia Civil, uma dupla chama a atenção. Edson Valdemar da Silva, 39 anos e Amylly Edite Pereira da Silva, de 19 anos são pai e filha que passaram a dividir a vida acadêmica para colocar em prática o planejamento de terem o próprio negócio na área. Ambos já atuam em locais com afinidade com a Engenharia Civil: Edson trabalha no ramo da construção civil como pedreiro e Amylly faz estágio em uma imobiliária.

Edson e Amylly1

Amylly conta que teve o incentivo do pai para seguir no ramo da construção civil e antes de ingressar na Unesc, fez o curso técnico em Edificações no Cedup – Abílio Paulo. “Como ambos estavam envolvidos no mesmo meio de trabalho, decidimos fazer o curso de Engenharia Civil juntos, um incentivando ao outro. Escolhemos a Unesc por ser uma boa instituição, com profissionais qualificados, além de ter se encaixado melhor na nossa rotina”, conta a futura engenheira civil.

Neste caminho de construção do futuro, há receios e desafios para pai e filha, mas o fato de estarem juntos faz com que a jornada seja mais leve. “Está sendo um desafio, pois voltar a estudar após tanto tempo gera uma certa insegurança por não saber se vai dar certo ou não, mas é uma alegria em poder realizar mais uma etapa e por compartilhar isso com a família, tendo minha filha ao lado para me incentivar e contribuir neste caminho”, afirma Edson.

Para Amylly, ter o pai ao lado nesta caminhada é motivador. “Ter ele ao lado nessa etapa é muito importante, pois ele quem me incentivou e me direcionou a chegar até aqui. Em nossa rotina acadêmica, ter alguém que entenda as situações e incentive a não desistir é muito importante, ainda mais quando essa pessoa é o seu pai. Sempre nos ajudamos ao máximo e isso é muito bom!”, reforça.

Local de sonhos e oportunidades

“Gosto de lembrar de minha chegada em Criciúma, aos 17 anos, recém-formado no Ensino Médio, cheio de sonhos, saindo da casa de meus pais para um mundo desconhecido. Até então não havia vivido em nenhuma cidade com o porte de Criciúma, tudo era imenso e muito diferente do que já havia vivido. Chego na Unesc, aprovado no vestibular para o curso de Artes Visuais. Meu semestre de calouro coincidiu com a campanha institucional do Abraço. Em todos os espaços da universidade você encontrava alguém disposto para lhe doar um abraço e não era espanto ouvir o soneto “abraço, bem-vindo ao calor de um abraço”. Isso era encantador para mim. Alguém saindo de um lugar longínquo atrás de um sonho: ser professor de Artes. Essa era a força motriz que me fez superar saudades e dinheiro contado (quando havia para contar). Era estudante da Unesc, estava em uma universidade que abraçava e acolhia quem chegava. Essas imagens povoam minha lembrança, guardo-as como cartões postais capturados pela retina de meu olhar e que foram constituindo um acervo de experiências, memórias, superações e conquistas”.

O relato emocionado e emocionante é do diretor de Ensino de Graduação da Unesc, Marcelo Feldhaus. Por meio dele é possível entender um pouco da importância da Universidade não apenas na formação profissional, mas como um espaço onde os sonhos se tornam realidade.

Marcelo Feldhaus 1

De acadêmico a diretor de Ensino de Graduação, Marcelo teve uma longa trajetória na Instituição – de exatos 21 anos. Foi bolsista de extensão, estagiário e durante o período em que via o desejo de dar aulas de Artes para crianças e jovens na escola pública se concretizar na Escola Antonio Guglielmi Sobrinho, em Içara, deu continuidade aos estudos na Universidade, agora, como aluno de pós-graduação. Iniciou como professor na Instituição no Colégio Unesc, fez mestrado na Universidade, foi diretor do Museu Universitário do Extremo Sul Catarinense (Muesc), diretor do Colégio Unesc, coordenador do curso de Artes Visuais, diretor da Unidade Acadêmica de Humanidades Ciências e Educação e atualmente, está à frente da Diretoria de Ensino de Graduação.

“A Unesc me deu muito mais do que títulos, diplomas e salário. Ela me faz crescer dia após dia como profissional e ser humano. Representa um lugar de viver experiências, de encontrar os mais complexos desafios que te convocam a desenvolver habilidades, pensar de outros modos, ter processo de empatia, resiliência, diálogo e uma boa dose de criatividade”, salienta Marcelo. “Estar na condição de diretor de Ensino de Graduação é ter a possibilidade de contribuir com projeto de uma Universidade Comunitária que queremos, pautada em princípios éticos e com autonomia para pensar e desenvolver projetos, programas, cursos e ações. Aposto e acredito na Unesc como um rico e abundante território de cultivar o conhecimento que produza sentido na vida das pessoas”.

Redação – Milena Nandi


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