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SC reduz a praticamente zero a fila de espera para transplantes de córneas

córneas

Nos últimos dois anos, Santa Catarina reduziu em 83% o número de pacientes que aguardam em fila por um transplanta de córneas.

No começo de 2014, 542 pessoas aguardavam pelo procedimento – hoje são apenas 93, quantidade que deixa a fila tecnicamente zerada, de acordo com especialistas na área.

Segundo o coordenador estadual da SC Transplantes, Joel de Andrade, no dia 15 de dezembro de 2015, seis doadores geraram 11 córneas para transplantes, correspondendo a mais de 10% da lista atual. “Estes resultados permitem que qualquer cidadão catarinense que necessite do procedimento esteja transplantado em poucas semanas, o que significa que zeramos a fila por transplante de córneas”, comemora Andrade, reforçando que o sistema estadual de transplantes se consolida como uns dos melhores da América Latina.

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“Há anos buscávamos este objetivo e, para atingi-lo, foi fundamental a nova gestão do Banco de Tecido Ocular do Hospital Regional de São José, sob a responsabilidade técnica do médico Rodrigo Cavalheiro, com resultados que aumentaram em três a quatro vezes as taxas de doação de tecido ocular na Grande Florianópolis, impactando positivamente outras regiões do Estado”, explica o coordenador do SC Transplantes.

Há seis anos, Santa Catarina lidera o ranking nacional com o maior número de doadores de órgãos e tecidos.

Transplantes por regiões

Hoje em Santa Catarina, na distribuição por região, temos em fila de espera por tranplante de córnea:

  • Grande Florianópolis: 18 pacientes, sendo que o Hospital Universitário zerou a fila de espera;
  • Meio Oeste: 10 pacientes;
  • Nordeste: 48 pacientes, sendo que a maioria está em instituições que realizam o procedimento por meio de convênio ou particular;
  • Vale do Itajaí: 17 pacientes;
  • As demais regiões não tem receptor em fila.

 

Queda na taxa de negativa familiar

Outro dado importante observado pelo coordenador Estadual da SC Transplantes refere-se à queda na taxa de negativa familiar para a doação de órgãos de pacientes com morte encefálica.

Atualmente, apenas 35% das famílias dizem não para doação de órgãos. Mas houve grande avanço, pois em 2007 a negativa era de 70%. “Nossa meta é chegar a 15% de recusa familiar, o mesmo percentual da Espanha, país que seguimos como exemplo”, pondera Joel de Andrade.

Como posso ser doador

Hoje, no Brasil, para ser doador, não é necessário deixar documento por escrito, basta comunicar à família. A doação de órgãos só acontece após autorização familiar. Por isso, os profissionais recebem treinamentos constantes para saber como melhor proceder no momento doloroso e difícil de comunicar a morte do paciente. Só em 2015 foram realizados 18 cursos de capacitação no processo de doação e transplante de órgãos e tecidos. “O nosso grande diferencial é que desenvolvemos técnicas para melhor acolher as famílias que perdem seus entes queridos”, explica Andrade.

Francine Ferreira – Gabriela Ressel
Foto: Instituto PróVisão


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