Ação faz parte da campanha pela despoluição das águas do manancial. 

Nem mesmo a chuva que voltou a cair na região neste domingo, 4, tirou o ânimo dos ciclistas que participaram do 1º Giro Rota Rio Mãe Luzia. Aproximadamente 45 guerreiros saíram da comunidade de Guanabara, em Treviso, onde as águas ainda estão limpas, e passaram por Siderópolis, Nova Veneza, Criciúma, Forquilhinha, Maracajá, com encerramento em Araranguá.

Os ciclistas levaram para cada município, um tratado, onde os prefeitos assinaram o documento com ações para 2017, visando a recuperação e conservação do curso d’água. Uma das maiores defensoras do projeto, professora Miriam da Conceição, presidente da Comissão Permanente pela Despoluição do Rio Mãe Luzia, valorizou a participação de todos os prefeitos nessa mobilização. “Ficamos muito felizes em saber que os prefeitos reconhecem a importância do rio para a história, para manutenção do bioma em que os municípios estão inseridos e que ele é um patrimônio que precisa, cada vez mais, ser valorizado, estudado, recuperado e protegido”, ressaltou a professora.

Os municípios de Treviso, Siderópolis, Nova Veneza, Criciúma, Forquilhinha, Maracajá e Araranguá, assinaram o documento e se comprometeram com ações como o plantio de mudas nativas às margens do rio para recuperação da mata ciliar protetora do manancial essencial à vida, intensificar a produção de mudas nativas, fiscalização ambiental e a conscientização sobre a importância da preservação dos recursos hídricos, desenvolvimento de trabalhos ambientais nas escolas, etc.

O giro ciclístico faz parte da semana do meio ambiente da Unesc, que têm outras atividades no decorrer desta semana. Esta atividade foi organizada pela Comissão Permanente pela Despoluição do Rio Mãe Luzia, criada em 2014, com a participação da universidade e de representantes dos municípios de Treviso, Siderópolis, Nova Veneza, Criciúma, Forquilhinha e Maracajá.

Francine Ferreira – Eliane Gonçalves