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Outdoor de coletivo de mulheres gera polêmica nas redes sociais

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Outdoor do coletivo de mulheres "8M Forquilhinha".

A colocação de dois outdoors por coletivos de mulheres – Nenhuma a Menos e 8M Forquilhinha – tem gerado polêmica e debates no município, principalmente por conta dos dizeres de um deles, com a frase: “Governo que omite, mata. Queremos já! Vacinação, Renda, Aborto Seguro e Fim da Violência”. Pessoas opinando – de forma favorável e contrária – tomaram conta das redes sociais, principalmente no que diz respeito à temática relacionada ao aborto seguro.

No Dia Internacional da Mulher, lembrado nesta segunda-feira, 8, o debate torna-se ainda mais evidente. “Muitas mulheres trabalharam juntas para escolher as imagens, construir o texto e arrecadar dinheiro para pagar o aluguel do outdoor. Estamos cansadas de campanhas de autoestima, cartazes nos parabenizando ou flores. Dia 8 de março é um dia de luta! E este dia só existe devido a um ato de extrema violência que aconteceu em março de 1957, mais de 120 mulheres morreram queimadas em uma fábrica de tecidos por estarem em péssimas condições de trabalho e trancafiadas no local. Por isso afirmamos que o 8 de março é um dia de reivindicações, queremos flores, mas somente se vierem acompanhadas de respeito”, ressalta a integrante do coletivo 8M Forquilhinha, Andreza de Oliveira, que também coordena o projeto Adinkras, que atende mulheres vítimas de violência no município.

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O outdoor do coletivo 8M Forquilhinha chegou a ser pichado por pessoas com opiniões contrárias.

O outdoor que tem gerado mais debate, de autoria do coletivo 8M Forquilhinha, fica às margens da Rodovia Gabriel Arns, na chegada a área central da cidade. De acordo com Andreza, os temas citados no texto surgiram como uma indicação do que as mulheres realmente precisam.

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“Renda para sustentar nossas famílias com dignidade e salários justos, equivalentes aos dos homens. Vacinação já, porque somos nós mulheres que transitamos em todos os espaços público e privado e também somos as cuidadoras de nossas crianças e dos idosos de nossa família. Aborto seguro, para que as mulheres que precisam fazer este procedimento tenham seu direito garantido e possam ser atendidas nos hospitais com dignidade e segurança. E pelo fim da violência, pois queremos seguir vivas”, esclarece.

Em um município que, nos últimos anos, tem registrado diversos casos violentos de feminicídio, a polêmica cresceu tanto em torno da questão, que uma integrante do coletivo 8M Forquilhinha vem até mesmo sendo atacada nas redes sociais, por pessoas com opiniões contrárias ao que foi exposto.

“O outdoor é um chamado para que toda população e governo olhem para as necessidades das mulheres com seriedade. Chega de flores! Queremos respeito! Não queremos ser melhores que os homens, apenas gozar dos mesmos direitos. Nestes tempos terríveis em que vivemos, mal podemos andar na rua sozinhas para ir trabalhar ou estudar, temos medo de ser estupradas! Logo nem o direito de ir e vir nos é garantido”, desabafa Andreza.

Francine Ferreira
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Outdoor do coletivo de mulheres “Nenhuma a Menos”.


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