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Organização criminosa é desmantelada no Extremo Sul

OperaçãoPratoFrio
Foto: Renata Angeloni

Polícia Civil prendeu 26 pessoas preventivamente, ao deflagrar a Operação Prato Frio.

Depois de um ano de investigações, a Polícia Civil de Sombrio conseguiu desmantelar uma organização criminosa que atuava fortemente no Extremo Sul catarinense. A Operação Prato Frio foi deflagrada na manhã dessa quinta-feira, 22, com o cumprimento de 35 mandados de busca e apreensão e 26 de prisão preventiva, de 24 homens e duas mulheres. Seguem em aberto, ainda, outros 12 mandados de detenção.

Conforme o delegado da comarca de Sombrio, Luís Otávio Pohlmann, a investigação determinou que os suspeitos agiam nos municípios de Sombrio, Araranguá e Balneários Arroio do Silva e Gaivota. “A Polícia Civil trabalhou durante um ano nesse inquérito e acreditamos que tenha sito um duro golpe na organização criminosa. Os mandados de prisão cumpridos diziam respeito aos principais representantes do grupo no Extremo Sul, bem como de associados de mais baixo escalão. Todos vão responder pelos crimes de tráfico de drogas, organização e associação criminosa”, explica.

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Além de todos os mandados cumpridos e em aberto, outras três pessoas foram apontadas como envolvidas e suas prisões serão avaliadas pelo Poder Judiciário de Araranguá. Por hora, os 26 detidos seguem nas celas da Delegacia de Sombrio, aguardando disponibilidde do sistema penitenciário catarinense. “Inclusive, já estamos trabalhando junto com o Departamento de Administração Prisional para encontrar vagas para essas pessoas”, completa o delegado.

Nos próximos dias, o trabalho da Polícia Civil continua para que sejam cumpridos os 12 mandados de prisão restantes. No entanto, o inquérito policial foi concluído e, depois de formalizadas as detenções realizadas, deverá ser encaminhado para análise do Ministério Público e Poder Judiciário.

As principais descobertas da investigação

Segundo a autoridade policial, a investigação descobriu que a organização era baseada na prática de crimes para alimentar colegas, tanto os que estavam soltos, quanto os que permanecem reclusos. “Dando suporte à familiares durante as prisões, por exemplo. Além disso, de cada conduta criminosa uma porcentagem era destinada ao grupo como um todo”, conta.

Nesse meio, de acordo com a Polícia Civil, ainda havia um clube financiado pelos crimes praticados pela organização. “Parte do dinheiro adquirido do tráfico de drogas, roubos e outros delitos era dedicada à manutenção desse espaço. E chegavam a ser realizados campeonatos, onde toda arrecadação seguia para o financiamento das ações deles”, alega Pohlmann.

Atenção redobrada

A partir de agora, os órgãos de segurança do Extremo Sul manterão uma vigilância redobrada na região, uma vez que, de acordo com o delegado, a investigação comprovou que a organização mantinha contato e ligações com outros grupos criminosos do Rio Grande do Sul, bem como do Rio de Janeiro e de estados do norte e nordeste do Brasil. “Significa que precisaremos ficar ainda mais atentos, porque essas outras organizações podem tentar assumir o posto dessa que foi desmantelada”, reforça.

Grande operação

Ao todo, foram envolvidos na Operação Prato Frio 130 policiais civis de Sombrio, Criciúma, Tubarão Araranguá e Laguna, além de 40 policiais militares e o apoio do Departamento de Administração Prisional (Deap) e do Serviço Aeropolicial da Polícia Civil (Saer).

O nome Prato Frio foi escolhido por conta do ditado popular que diz que a vingança é um prato que se come frio, já que foi uma resposta da Polícia Civil à organização criminosa, responsável por diversos atentados na região em 2017, como uma casa queimada da Polícia Militarem Balneário Gaivota, tiros contra presídio, bombas em delegacias e ameaças a casas de policiais.

Francine Ferreira


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