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Ex-ministro Luiz Henrique Mandetta analisa pandemia em palestra promovida pela Unesc

Jornada 8

A transmissão contou com recorde de audiência, chegando aos 15 mil acessos ao longo da palestra no Youtube.

O cenário nacional no que diz respeito à Covid-19, as primeiras ações tomadas e o futuro da pandemia estiveram entre os assuntos abordados em palestra com o ex-ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, nesta quinta-feira (21/5) promovida na quarta Jornada Integrada da Saúde da Unesc. Em transmissão ao vivo transmitida pela Universidade de forma gratuita, Mandetta respondeu questionamentos de professores e acadêmicos sobre suas experiências e perspectivas sobre o coronavírus e seu reflexo na região e em todo o país.

O encontro foi mediado pela reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, e contou com a participação a relatora da comissão externa para enfrentamento da Covid-19, deputada Carmen Zanotto, acompanhadas ainda da presidente da comissão organizadora da Jornada, Gabrielly Ricken da Silva. A transmissão contou com recorde de audiência, chegando aos 15 mil acessos ao longo da palestra no Youtube.

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Entre as defesas levantadas pelo ex-ministro esteve a importância da ciência e a sua relevância diante de situações como a imposta atualmente em todo o mundo. Conforme Luiz, seu ponto de vista sempre foi a defesa de que qualquer análise precisa ser amparada em três pilares principais diante de tal situação: a defesa intransigente pela vida, o respeito e reforço ao Sistema Único de Saúde (SUS) e, completando, a ciência. “É preciso trabalhar com a luz das universidades, com aqueles que estudam, que pesquisam, que publicam, que estão debatendo e indo atrás da verdade. Esse vírus não negocia com ninguém, dos mais humildes aos poderosos, é avassalador”, afirmou.

As medidas necessárias a serem adotadas daqui para frente, para o ex-ministro, não podem fugir do reforço cada vez maior do sistema para atender a comunidade. “Entendo que estamos falando aqui de vidas e mortes, não números. A morte faz parte da vida, são desígnios de Deus, mas o que não podemos admitir é a morte sem assistência, não dar a chance de lutar pela vida”, acrescentou.

A experiência adquirida com o preocupante cenário, conforme Mandetta, precisa mostrar que o Brasil tem graves problemas na sociedade e paga um preço alto por isso. “Neste momento pagaremos um preço por nossa falta de liderança, pela dicotomia que diz que é preciso fazer uma opção sobre saúde ou economia. Todas as epidemias da história terminaram em crises econômicas. Não existe uma epidemia que acometa um povo e ele consiga sair sem profundas cicatrizes”, opinou.

Por fim, o desejo diante do cenário, de acordo com o ex-ministro, é de que ao menos o país saia da situação com aprendizados. “Nós passaremos por isso tudo e espero que saiamos melhores, com mais reflexão, mais amor à vida e as pessoas. Porque, se não aprendermos, corremos o risco de chegar ao final como um país pior, com pessoas mesquinhas que não vão ter o alcance suficiente para entender que precisamos construir um sistema de saúde melhor, apostar em educação, acabar com essa quantidade enorme de locais sem saneamento, desigualdades, entre outras necessidades”, completou.

Para a reitora Luciane Bisognin Ceretta, foi uma honra ter as perguntas respondidas com tamanha atenção pelo ex-ministro e colega da área da saúde, o qual está convidado a estar na Universidade assim que possível para o lançamento do livro que escreve atualmente. “Ouvi-lo, com sua experiência, é muito precioso para o nosso cenário. É em momentos como esse que grandes talentos se revelam e esse é um bom exemplo disso”, destacou a reitora.

Ao final dos destaques pontuados pelo palestrante, a deputada participante fez questão de deixar em sua fala o pedido para que as medidas de prevenção à pandemia não sejam arrefecidas na região. “Não é porque neste momento estamos em uma situação mais confortável que podemos nos descuidar. Temos muita preocupação com a chegada do inverno no Sul. É hora de redobrarmos nosso cuidado individual, com a nossa casa, nosso bairro, cidade. A gente não pode jamais correr o risco de desperdiçar a oportunidade que ainda temos com a proteção dos nossos profissionais da saúde e comunidade”, acrescentou Carmen, que acrescentou que entre os legados da situação é preciso que esteja o reconhecimento de todos os trabalhadores da saúde e que esta seja compreendida como investimento na vida das pessoas.

A palestra transmitida pela Unesc TV continuará disponível na página do Youtube da Universidade para quem desejar assisti-la.

A quarta Jornada Integrada da Saúde encerra nesta sexta-feira, 22, com o último dia de intensa programação de palestras virtuais e finaliza com a participação do deputado federal Osmar Terra. A programação pode ser acessada aqui.

Redação – Assessoria de Imprensa Unesc


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