No fim do dia desta quarta-feira, 16, a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Hospital São José, realizou mais uma captação de órgãos. Foi a 12ª captação de 2015. O doador foi um jovem de 29 anos, R.A., morador do Balneário Rincão, que no dia 12 de setembro sofreu um traumatismo craniano encefálico.

A confirmação da morte encefálica foi relatada pelo neurocirurgião Drº André Nesi. Com isso, os familiares autorizaram a doação de órgãos.

Na cirurgia realizada pelo médico cirurgião da SC Transplantes, Drº Gilberto Kremer; pela médica auxiliar, Drª. Taiara Farias; pelo médico anestesiologista do Hospital São José, Drº. Paulo Rodrigo de Abreu, bem como toda a equipe de enfermagem do centro cirúrgico e CIHDOTT, foram retirados fígado, rins e córneas.

Apesar da triste situação para a família que perde uma pessoa querida, doar órgãos é um gesto de amor à vida, e a família do jovem R.A fez aumentar o número de doadores no Brasil.

Segundo dados do Ministério da Saúde, nos últimos cinco anos, o país reduziu a quantidade de pacientes que aguardavam por um transplante de órgão. Os dados do primeiro semestre de 2014, apontaram que 37.736 pessoas seguiam na lista de espera, contra 64.774 em 2008, o que representa uma queda de 41,7%.

Para ser um doador de órgãos, é necessário apenas avisar os familiares, sobre a intenção. Um único doador pode salvar até 10 vidas.

Em vida é possível doar rins, parte do fígado, pulmão e medula óssea. No caso de doadores falecidos, com a constatação de morte encefálica, é possível doar fígado, rins, pâncreas, córneas, coração, ossos, válvulas cardíaca e até pele. Porém, as doações só podem acontecer com a autorização dos familiares.

Francine Ferreira – Kátia Farias