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Em julho, bombeiros atendem 66 incêndios em vegetação

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Foto: Daniel Búrigo/Jornal A Tribuna

Condições climáticas de tempo seco, com baixa umidade e altas temperaturas, favorecem o início e propagação de chamas; ação humana é principal motivo dessas ocorrências.

Tempo seco, com baixa umidade e altas temperaturas, aliado à ação humana impensada: essa é a receita perfeita para a ocorrência de incêndios, principalmente em vegetações.  Nas últimas semanas as condições climáticas estão exatamente assim na região sul catarinense e, por isso, pelo menos 66 incêndios em vegetação foram registrados no mês de julho em diversas cidades da área de abrangência do 4º Batalhão de Bombeiros Militares (BBM) de Criciúma, que vai de Urussanga à Passo de Torres. Se somado desde janeiro de 2017, o número de casos ultrapassa 200.

O tenente do 4º BBM Samuel Ambrósio explica que o nível do risco de incêndios está altíssimo nas cidades próximas ao litoral e médio/alto nos municípios mais distantes do mar na região. “Isso que não há muito registro de vento intenso nos últimos dias. Esse fator também é bem preocupante, quando existe, porque contribui significativamente na propagação das chamas. Caso comece o vento, o risco aumentará”, completa.

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A geada frequente no último período de frio também contribuiu para secar o mato. “Ou seja, com todas essas condições a vegetação está pronta para queimar, só faltando uma pequena fonte de início. Até uma bituca de cigarro acesa pode começar um incêndio de grandes proporções. E, na maioria das vezes, a ação humana, direta ou indiretamente, é a responsável por essas ocorrências”, argumenta Ambrósio.

Ele ainda afirma que a orientação expressa dos bombeiros é que as pessoas não iniciem fogo de nenhuma maneira devido ao alto risco de propagação. “Sem contar que não temos previsão de chuva em quantidade suficiente para mudar essa realidade nas próximas semanas. Então a situação pode piorar. Daí a importância desse alerta”, ressalta.

Queima provocada é crime

No sul catarinense, fora casos específicos e isolados, as pessoas não são autorizadas a iniciarem qualquer tipo de queima, seja de objetos ou vegetação, em pastos ou terrenos. Segundo o subtenente do 2º Pelotão da Polícia Militar Ambiental, em Maracajá, Nei Edson Krüger, a ação sem autorização específica é considerada crime. “Se identificado, o autor da queima será autuado, receberá multa de acordo com a gravidade do fogo que começou, e vai responder também criminalmente pelo ato”, finaliza.

Denúncias podem ser feitas nas sedes das fundações municipais e estaduais de meio ambiente e na Polícia Militar Ambiental, cujo posto mais próximo fica em Maracajá, tendo como número para contato: (48) 3529-0187.

Francine Ferreira


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