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Fevereiro Laranja: leucemia deve ter mais de 11 mil casos no Brasil até 2025

leucemia

Santa Catarina é o segundo estado entre os que têm a maior incidência da doença.

Com a possibilidade de ser detectada com um simples hemograma, a leucemia é um tipo de câncer que que afeta as células-tronco da medula óssea, onde o sangue é produzido e a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) é que o país avance em mais de 11 mil casos nos próximos dois anos. Considerados os dados entre os estados, Santa Catarina aparece na segunda colocação com a taxa mais alta de incidência da doença (8,04 casos a cada 100 mil habitantes), perdendo apenas para o Ceará (8,39 casos).

O segundo mês do ano é dedicado à campanha Fevereiro Laranja, que tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a leucemia e a importância da doação de medula óssea. Segundo o hematologista, Vitor Ricci há dois grandes grupos de leucemias: as agudas e as crônicas. “Nas agudas, as células leucêmicas crescem mais rápido, provocando uma doença mais grave em um curto intervalo de tempo. Já nas crônicas, o processo de crescimento é bem mais lento”, detalha.

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Muitos pacientes com tipos de leucemia de crescimento lento não têm sintomas. Os tipos de leucemia de crescimento rápido podem causar sintomas que incluem fadiga, perda de peso, infecções frequentes e sangramento fácil ou hematomas. Dr. Ricci explica que apesar de ser conhecido como um câncer infantil, a maioria dos casos é detectada em adultos. “Isso porque, entre jovens e crianças, é o câncer com maior índice, representando 28% dos cânceres pediátricos, de 0 a 19 anos”, esclarece.

Transplante de medula

As causas reais para o desenvolvimento das leucemias ainda são desconhecidas, mas existem alguns fatores de risco como exposição ao benzeno, radiações ionizantes e agrotóxicos, dentre outros, podem estar relacionados a alguns tipos. “Também há fatores genéticos e hereditários a serem levados em consideração. O tratamento varia entre protocolos quimioterápicos, medicamentos, terapias multifatoriais e transplante de medula óssea”, salienta Ricci.

Conforme o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) o transplante pode beneficiar cerca de 80 doenças, em diferentes estágios e faixas etárias, entretanto um doador ideal só está disponível em 25% das famílias brasileiras. Para o restante dos pacientes, a busca pela cura se torna mais difícil, tendo que recorrer ao registro de doadores voluntários, bancos de sangue de cordão umbilical ou familiares parcialmente compatíveis.

Para se tornar um doador de medula óssea é fácil, basta comparecer ao hemocentro mais próximo de sua casa e dizer que quer ser um doador. O cadastro no banco de voluntários é feito com uma simples coleta de sangue. E caso haja compatibilidade, o possível doador é chamado para mais exames e, por fim, para o procedimento de doação.

Redação – Fernanda Zampoli


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