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Escola Professora Maria de Lourdes Carneiro é novo polo para surdos

Escola polo de surdos Foto Beatriz Formanski 1

Projeto implantado em 2018 reúne todos os estudantes surdos do 1° ao 5° ano do município.

Um pequeno grupo de crianças começou a mexer com o universo de uma escola inteira. Transformada em polo para atender estudantes surdos, a Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental (EMEIEF) Professora Maria de Lourdes Carneiro, no bairro Vila Francesa, iniciou o ano letivo de 2018 com turmas mistas. Cada sala de aula do 1º ao 5º ano tem pelo menos um estudante surdo entre os ouvintes.

Atualmente, dez estudantes com deficiência auditiva frequentam a escola que passou a ser polo por reunir todos os alunos surdos do ensino fundamental no município. O projeto, desenvolvido pela Secretaria de Educação, oferece transporte para levar estudantes de todos os bairros até a escola.

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Além do professor titular, tem também um professor da Língua Brasileira de Sinais (Libras) em cada sala de aula. “Nós percebemos que toda a comunidade escolar abraçou essa causa, é evidente o envolvimento de todos. É um desafio que deixa a gente cada dia mais apaixonado”, comentou a diretora Daniela Rosso Miranda.

Já na entrada da escola, nas salas de aula, cartazes com sinais inspiram ainda mais quem quer aprender a Libras. Alunos e equipe de funcionários estão empenhados em aprender o segundo idioma oficial do Brasil para poder se comunicar com os novos colegas.

Histórias como a de Isadora Lima, de 7 anos, que ficou surda aos dois e enfrentou grandes dificuldades para poder se comunicar. “Foi um período muito difícil para todos nós. Ela queria falar e a gente não entendia. Agora o desempenho dela melhorou muito, e ela adora ir à escola”, revelou a mãe, Claudiana Lima.

De acordo com a coordenadora da Educação Especial do município, Úrsula Silveira Borges Domingos, essa escola foi uma necessidade que surgiu com a intenção de atender a todos e dar oportunidade para que esses estudantes pudessem conviver com os colegas, fazendo o uso e a troca de Libras.

“Mesmo que eles tivessem a oportunidade de fazer a alfabetização com uma professora surda, ainda assim não teriam a oportunidade dessa troca, por isso, conseguimos matricular todos na mesma escola e no mesmo período”, explicou a coordenadora.

Francine Ferreira – Beatriz Formanski


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