Policiais militares foram treinados para atuar junto ao Pelotão de Patrulhamento Tático.

A emoção tomou conta, na manhã dessa terça-feira, 19, dos alunos que se formaram no 1º Curso de Táticas Policiais de Santa Catarina, realizado em Criciúma. A solenidade ocorreu na sede da Companhia de Patrulhamento Tático do 9º Batalhão de Polícia Militar de Criciúma (CPT/9°BPM), e foi prestigiada por diversas autoridades civis e militares, além de familiares e membros da comunidade.

O alunos receberam seus certificados e brevês, em um ato considerado bastante importante e aguardado. “Essa formação representa muito para a Polícia Militar de todo o Estado, porque dos 28 novos taticanos de que formaram estavam policiais de diversas partes de Santa Catarina, como Florianópolis, São José e Concórdia. Para Criciúma, formaram-se quatro soldados, um cabo, um tenente e um capitão”, ressalta o comandante do 9° Batalhão de Polícia Militar, Tenente-Coronel Evandro de Andrade Fraga.

Além disso, a solenidade de ontem também foi marcada por diversos outros atos, com a comemoração do aniversário das instalações da CPT; a entrega de uma viatura policial para desempenho de atividades do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT); e inúmeras homenagens.

O Curso de Táticas Policiais

A formação tem como objetivo capacitar o policial militar para atuar junto ao Pelotão de Patrulhamento Tático, composto por uma tropa treinada técnica e fisicamente para atuar nas ocorrências de maior complexidade. “Na formação eles foram submetidos a um intenso treinamento e atividades de alto risco, em testes que demandaram capacidade intensa de exigências. Foram trabalhados pontos como resistência a fadiga e esforço, e limitações de alimento e recursos”, completa Fraga.

O Curso de Táticas Policiais teve 15 dias de duração, com carga horária de 155 horas aula. “Foram ministradas diversas instruções, dentre elas as patrulhas rural e urbana, tiro tático, combate em ambiente confinado, salvamentos em altura, patrulhamento tático móvel, primeira intervenção em ocorrências de crise, ocorrências envolvendo artefatos explosivos, noções de patrulhamento aéreo, utilização de instrumentos de menor potencial ofensivo, entre outras”, finaliza o comandante.

Francine Ferreira