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Eduardo Madeira Júnior: Um novo Criciúma Esporte Clube

eduardo madeira

Antes de qualquer coisa, bom me apresentar, não é mesmo? Para quem não me conhece, me chamo Eduardo Madeira, sou repórter da Rádio Guarujá de Orleans e já estou na terceira temporada acompanhando o Criciúma Esporte Clube nesta função. Sei que é pouco tempo, mas foi o suficiente para ser convidado para assumir este compromisso de abastecer semanalmente a página esportiva do Forquilhinha Notícias. Espero ter a companhia de vocês de hoje em diante!

Sem mais enrolação, vamos então ao primeiro destaque.

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Foto: Fernando Ribeiro / Criciúma Esporte Clube

Foram somente dois jogos, mas foi tempo suficiente para ver que o Criciúma versão 2016 é diferente do que vimos nos anos anteriores. Longe de considerar a equipe favorita ao título do Campeonato Catarinense ou ao acesso à elite no final do ano, mas é nítido: o time vem apresentando um “algo mais” neste começo de temporada.

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O principal ponto é a proposta de jogo. Tanto no empate contra o Cruzeiro, na Primeira Liga, quanto na vitória pelo placar mínimo sobre o Avaí, no Campeonato Catarinense, a equipe comandada por Roberto Cavalo atuou com formações diferentes, porém com aplicação de jogo semelhante. Contra os mineiros, um 4-4-2 tradicional, com rígidas linhas de quatro e intensa movimentação da dupla Róger Guedes e Bruno Lopes a frente destas linhas. Contra a equipe de Florianópolis, já foi possível observar um 4-2-3-1, com Bruno atuando mais adiantado.

O que deu para ver de semelhante foi a iniciativa de jogar com linhas adiantadas, buscando recuperar a bola ainda no campo ofensivo. Registre-se: participações bastante efetivas de Douglas Moreira e Barreto. Se a bola não fosse recuperada no campo de ataque, eles faziam este serviço no meio-campo e foram destaques nas duas partidas.

Importante citar a importância dos dois laterais. Ezequiel, na direita, e Marlon, na esquerda, tiveram boas apresentações, especialmente contra o Avaí. Sincronizados, um subia de cada vez e, o principal, não vacilaram na defesa. Elvis, que atuou somente no Estadual, também teve boa atuação.

Claro que devemos destacar o zagueiro Diego Giaretta, o zagueiro-artilheiro do Criciúma. Tenho minhas sérias restrições a zagueiros que marcam muitos gols, porque os tentos costumam mascarar seus erros defensivos para torcida e imprensa, mas, até agora, não vem sendo o caso com “Giagol”. O defensor, que veio do Botafogo, vem formando boa dupla com Raphael Silva, especialmente por possuírem características complementares. Raphael é mais alto (1,90m contra 1,84m) e tem passadas mais largas, portanto, mais veloz. Diego compensa a falta de altura (não que seja baixo) com bom posicionamento. Ponto para a diretoria tricolor, que não contratou por contratar e pensou no encaixe dentro do time.

Entretanto, vale a ressalva: falta alguém para vestir a camisa 9. Bruno Lopes pode ser esforçado e ter boa participação tática, principalmente por proporcionar ao técnico Roberto Cavalo a possibilidade de variar a formação, mas o retorno com a bola no pé é mínimo. A vinda de Jheimy, que chega do Sampaio Corrêa, é para tentar suprir essa notória necessidade.

Mas entre pontos positivos e negativos, importante valorizar o principal fator da equipe: a aplicação. O time se doou demais nos dois jogos e mostrou o tão cobrado comprometimento com a camisa que está vestindo. Dedo de Cavalo? Sem dúvida. Talvez até seja empolgação demais para dois jogos, tendo em vista que foram apenas dois jogos, mas é inegável o novo brio do Criciúma.


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